sábado, 17 de novembro de 2012




Colegas do 4º periodo fiz um comentário sobre o livro acima, gostaria que vocês compartilhassem comigo suas oponiões, obrigada e bjs á todos. 


Através da leitura do texto do livro Educação e tecnologia - o novo ritmo da informação, podemos perceber como esse assunto ainda precisa ser bem estudado, bem avaliado, apesar de estarmos na olho do furacão no sentido das novidades tecnologicas e nas implantações dessas novas ferramentas em nossas vidas, precisamos também nos conter, e irmos devagar no que se trata de educação, porque estamos falando de conhecimentos, de carater, de experiências de vidas que se consegue no dia-a-dia através de trocas, de parcerias de convivência humana, o professor tem que que saber dosar para não deixar de lado sua criatividade, sua bagagem de sala de aula e inovar com atividades que usem a tecnologia.

sábado, 15 de setembro de 2012


                      Resumo sobre a introdução do livro " A educação que desejamos"



A educação é um processo muito complexo, tem muito o que se fazer para que tenhamos um ensino de qualidade. Porém, não se pode deixar de acompanhar a evolução do mundo, principalmente se falando da tecnologia, ou a educação virtual.
Estamos caminhando a longo passos para que a educação virtual entre definitivamente em nossas escolas. Existem muitos assuntos para serem trabalhados, afim de que, esta educação consiga atingir seu publico alvo  - os alunos - mas, para isso precisamos de pro fissionais qualificados, escolas equipadas com infra-estrutura adequada.
Sabemos que a desmotivação é grande por parte dos alunos, falta criatividade na aplicação dos conteúdos, os professores também não são valorizados como merecem.
Mas, com a educação digital, esse momento negativo pode mudar, por que hoje tudo esta interligado, a criança que tem dificuldade de ler e fazer exercícios fora da sala de aula, pode ter melhorias com a educação digital, ela começa a  apresentar motivações e interesses com essa nova ferramenta. Só, que tanto  ela quantos os responsáveis  precisam ter consciência que e necessário distribuir os horários entre as atividades escolares e a diversão. Hoje na internet existem varias opções de atividades, que podem ser aplicadas dentro de todas as disciplinas. 
As escolas precisam se preocupar com essa mudança e acompanhar para que isso não venha afetar o desempenho escolar de seus alunos. Porem, não se pode deixar de procurar resolver os problemas que já existam. Procurar qualificar seus professores para que esses trabalhem com satisfação, propondo aos alunos atividades inovadoras dentro de suas da realidades, criando um ambiente atraente e agradável.  

Hoje nossa atividade foi pesquisar na internet sobre o uso da tecnologia no ensino fundamental.

Achei o texto abaixo, informativo, atual, e mostra que não adianta você querer inserir os alunos no mundo virtual, se ainda encontramos escolas sem equipamentos, ou, escolas com equipamentos mas se uso e professores sem qualificação .
Mas, o que e preciso fazer urgentemente neste sentido e incluir na grade escolar essa nova ferramenta que aplica de maneira correta em todas as disciplinas só vira  a acrescentar no desempenho tanto do professor como do aluno.

 

Computadores: janelas para o mundo

Pesquisa realizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Victor Civita, junto com o Ibope e o Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo faz um diagnóstico da utilização das tecnologias pelas escolas públicas

A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. No trabalho e em casa, os computadores já foram batizados de janelas para o mundo por facilitar o acesso à informação e ampliar as possibilidades de comunicação. Na escola, eles ainda podem aumentar o potencial criativo e garantir mais autonomia a professores e alunos. Mas será que é isso mesmo que está ocorrendo em nosso país? Para conhecer mais sobre a real utilização das máquinas e da internet nas redes públicas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Centro de Estudos da Fundação Victor Civita (FVC), junto com o Ibope e o Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo (LSI-USP), fez uma pesquisa com 400 escolas de 13 capitais.

Com patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA, o estudo comprovou que há cada vez mais infraestrutura nas escolas, mas falta formação para professores e gestores. Se por um lado, 98% dos entrevistados afirmam ter computadores funcionando nas escolas, 18% admitem que o laboratório de informática nunca é utilizado. "Ainda estamos longe de explorar as novas tecnologias como ferramentas a serviço do ensino e da aprendizagem dos conteúdos escolares", resume Angela Dannemann, diretora executiva da FVC.

Para chegar lá, é necessário investir em planejamento, em todos os níveis:

• As redes, além de garantir a infraestrutura necessária, têm de incluir as chamadas tecnologias da informação e comunicação (TICs) nas matrizes curriculares.

• As escolas precisam incorporá-las a seus projetos pedagógicos.

• Os cursos de capacitação em serviço devem ser revistos e passar a oferecer atividades ligadas diretamente aos conteúdos aliadas às ferramentas informáticas.

• E cabe aos professores aplicar tudo isso em cada uma das disciplinas.

Os números do estudo confirmam o constante crescimento do acesso às novas tecnologias, como mostram os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Ministério da Educação com informações sobre o número de computadores e laboratórios de informática, bem como as formas de acesso à internet (confira alguns dos indicadores na tabela ao lado). Além disso, o levantamento aponta caminhos para melhorar as condições de uso dessas máquinas a serviço da aprendizagem dos alunos. "Agora, em vez de pensar em ‘tecnologias voltadas para a Educação’, temos de mudar o foco para uma ‘Educação com tecnologia’", resume Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da FVC e de NOVA ESCOLA. Nesta edição especial, as propostas de ação foram divididas em três grandes blocos: infraestrutura, formação e planejamento.

Na reportagem sobre infraestrutura, você entende por que o investimento nesta área é essencial para garantir um uso mais eficaz dos equipamentos (para 43% dos entrevistados, a falta de máquinas é o principal entrave para colocar os alunos trabalhando com os computadores). E vai conhecer a experiência de uma cidade em que todos os estudantes têm laptops que se conectam à internet graças uma rede sem fio - ou seja, podem trabalhar em qualquer local da escola.

O segundo bloco explora a importância de lutar por uma boa formação de professores e gestores. Finalmente, a terceira parte revela como o ato de planejar faz toda a diferença para garantir que os estudantes efetivamente aprendam.

http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/planejamento-e-financiamento/computadores-janelas-para-o-mundo-519520.shtml

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


Hoje em nossa aula de Tecnologia Educacional escolhemos um texto de José  Manuel Moran pra trabalharmos: o meu foi este abaixo



A educação que desejamos
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
 
A educação tem que surpreender, cativar, conquistar os estudantes a todo momento. A educação precisa encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades e realizar novos conhecimentos e práticas. O conhecimento se constrói a partir de constantes desafios, de atividades significativas, que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade .
A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para promover o desenvolvimento integral da criança e do jovem só é possível com a união do conteúdo escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem.
Quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas, evoluídas, competentes, éticas . São muitas informações, visões, novidades. A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis.
Caminhamos para ter aulas com acesso wireless, que favorecem que a transformação realmente em aulas-pesquisa com facilidade. Aulas com cada vez menos momentos presenciais e mais conectados.
Caminhamos para ter as cidades digitais, conectadas, o acesso podendo ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora e com equipamentos acessíveis. Quanto mais acesso, mais necessidade de mediação, de pessoas que inspirem confiança e que sejam competentes para ajudar os alunos a encontrar os melhores lugares, os melhores autores e saber compreendê-los e incorporá-los à nossa realidade. Quanto mais conectada a sociedade, mais importante é termos pessoas afetivas, acolhedoras, que saibam mediar as diferenças, facilitar os caminhos, aproximar as pessoas.
Educar é um processo complexo que exige neste momento mudanças significativas. Investindo na formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais de pressa, sempre tendo consciência de que em educação não é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessário manter e também uma visão de futuro à qual devemos estar atentos. Não nos enganemos. Mudar não é tão simples e não depende de um único fator. O que não podemos é cada um jogar a culpa nos outros para justificar a inércia, a defasagem gritante entre as aspirações dos alunos e a forma de preenchê-las. Se os administradores escolares investirem em formação humanística dos educadores e no domínio tecnológico, poderemos avançar mais.
Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os a distância . Os presenciais terão disciplinas parcialmente a distância e outras totalmente a distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual começam a atuar também na educação a distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.
Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para muitas fórmulas de organização de processos de ensino-aprendizagem. Vale a pena inovar, testar, experimentar, porque avançaremos mais rapidamente e com segurança na busca destes novos modelos que estejam de acordo com as mudanças rápidas que experimentamos em todos os campos e com a necessidade de aprender continuamente.
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas; para estruturas mais enxutas. Está em curso uma reorganização física dos prédios: Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais, todas com acesso à Internet. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, para busca de novos materiais, para solução de problemas. O professor universitário também está conectando-se mais em casa e na sala de aula e tem mais recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas idéias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se converterão em espaços de integração de mídias, software, bancos de dados e assessoria. Haverá uma aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e corporativas.
O processo de mudança na educação não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade.
As possibilidades educacionais que se abrem e os problemas são imensos. Haverá uma mobilidade constante de grupos de pesquisa, de professores participantes em determinados momentos, professores da mesma instituição e de outras. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
Os problemas também serão gigantescos, porque não temos experiência consolidada de gerenciar pessoas individualmente e em grupo, simultaneamente, a distância. As estruturas organizativas e currículos terão que ser muito mais flexíveis e criativos, o que não parece uma tarefa fácil de se realizar.
Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com possibilidades concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos -embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.
O que faz a diferença no avanço dos países é a qualificação das pessoas. Encontraremos na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões.
[Este texto faz parte do meu livro A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá . Papirus, 2007, p. 167-169]